E no meio do caminho tinha o V FALA, o seminário do GEPEC, e virei blogueira do evento [http://falaoutraescola5.blogspot.com/p/inicio.html] e quase esqueço de entregar a versão final do meu texto... mas entreguei e postei para quem quiser baixar:
Povo doGEPEC, Dani, Carol, Cris, Nil, Chico, Luiza, Marina,Agenor, Luiz Meira, Lalá, Betinha,Ruth Joffily, Adriana Mendes, Adriana Varani, Wanderley, Guilherme, Corinta, Rosaura, Ana Aragão e outros
Quero muito agradecer a todos os que estiveram presentes na minha defesa e/ou presentes na minha dissertação.
Na terça, enquanto nos reajeitávamos no Salão Nobre, pensei:
é um privilégio muito grande estar aqui e ter essas pessoas me ouvindo, assim como é um privilégio imenso ter meu trabalho comentado – arguido sem trema perdeu a classe ... – por essas 5 pessoas e mais a Ruth Joffily, a primeira leitora e revisora.
adorei ter minha filha junto (en)cantando e mais a Carol, a Cris e a Nil na apresentação musical.
Então é isso:quero agradecer muito a todos que foram e também os que acessam o blog
SANTOS, Boaventura de Sousa (2002b). Prezados professores. In: A página da educação, Edição 112, maio de 2002. Disponível em http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=112&doc=8798&mid=2 . Acesso em 25 de abril de 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa (2004b) Escrita INKZ - antimanifesto para uma arte incapaz. Aeroplano Editora). In: O sociólogo poeta. Porta Literal. Disponível em http://174.133.216.154/artigos/o-sociologo-poeta. Acesso em 15 de maio de 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa (2005a). SCHWARTZ, Christian. EscritaINKZ – anti-manifesto para uma arte incapaz.Brasil. Disponível em http://www.boaventuradesousasantos.pt/documentos/entrevista_escrita_inkz.pdf .Acesso em 15 de julho de 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa (2005b). O Fórum social mundial: manual de uso. São Paulo, SP: Cortez, 2005.
SANTOS, Boaventura de Sousa (2005c). SCHWARTZ, Christian. Fórum social mundial 2005. Disponível em http://www.boaventuradesousasantos.pt/documentos/entrevista_forum_social_mundial_2005.pdf
SANTOS, Boaventura de Sousa (2006). Ao espelho no hostal del Bosque Izquierdo (Viagem ao centro da pele). In: Confraria no 8, mai/jun 2006. ISSN 1808-6276. Disponível em http://www.confrariadovento.com/revista/numero8/poesia01.htm. Acesso em 21 de abril de 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa (2006b). As dores do pós-neoliberalismo. In: Boletín PPCOR, no 30. LPP, Laboratorio de políticas públicas, UERJ: Brasil. Octubre-Noviembre. 2006. Disponível em http://www.lpp-uerj.net/olped/acoesafirmativas/boletim/30/artigo.htm. Acesso 10 de julho de 2010.
Se você deseja conferir, a partir desta terça-feira, 24, no Museu da Língua Portuguesa, a exposição “Fernando Pessoa, plural como o universo”, prepare-se. A mostra fica em cartaz até o dia 30 de janeiro, com entrada Catraca Livre, aos sábados. Essa será a primeira vez que o Museu da Língua Portuguesa vai abrigar uma exposição sobre um autor português. A curadoria fica a cargo de Carlos Felipe Moisés e Richard Zenith.
“Nosso propósito básico é levar Fernando Pessoa à vida do cidadão que não o conhece, e que, portanto, encontrará uma linguagem acessível, e àqueles que já estão familiarizados com seus versos, que terão a chance de descobrir aspectos e conceitos novos”, afirma Moisés.
Ambiente
Com projeto assinado pelo cenógrafo Hélio Eichbauer, a exposição terá como identidade visual o Mar – de Sagres e todos os outros – e os diferentes tons de azul da água e do céu, remetendo à época dos descobrimentos e das grandes conquistas de Portugal, inspirada no livro “Mensagem”.
Leia a reportagem toda, com links para baixar livros de Fernando Pessoa, cliando aqui.
A rotatividade do Grupo de Terça doGEPECé grande e as identidades e memórias de cada ano são transmitidas pela permanência maior de alguns, a volta de outros filhos pródigos e a permanência de muitos na lista de discussão do grupo, como bem definiu Marcemino Bernardo na ata da reunião do grupo de 15 de abril de 2008:
O Grupo de Terça me parece, às vezes, como aquelas sombras à beira de uma longa estrada ensolarada e empoeirada, por onde a gente anda... anda, e então pára e descansa. Ao abrigo do sol, os viajantes conversam. Sempre tem gente nova chegando, ficando, indo, voltando.
Em 2005 e 2006 trabalhamos bastante o tema Raça, sob a coordenação do professor Guilherme Prado, quase como uma compulsão, sem controle;
combinávamos mudar de assunto num encontro, considerando já esgotado o que mal se iniciava, mas, no encontro seguinte, dúvidas, “causos” e reflexões nos traziam para junto dele;
desnaturalizado no altar do Brasil sem racismo, ele se mostrou próximo, parte do nosso ensinar, corisco transversal de gestos e palavras.
No IIIFALAoutra Escola, vários textos individuais foram apresentados como fruto dessa discussão.
Enviei a última versão que tinha dele para a lista do Grupo de Terça e pedi para os autores fazerem uma revisão de suas palavras, se julgassem necessária, e avisando que pretendia incluí-lo nesta dissertação.
O texto que segue está constituído de três partes: Introduzindo, escrita por Ana Maria Campos, Ciranda colorida e Finalizando, texto feito por mim a partir da seleção e organizado de ressonâncias da apresentação no FALA enviadas para a lista do grupo.
O texto Ciranda colorida foi feito a partir de textos escritos e orais de pessoas do grupo registrados em atas ou enviadas para a lista. Originalmente, cada cor de letra é a representação de um dos autores, formando uma colcha de Filé, bordado típico do nordeste brasileiro.
(Extraído da ENCICLOPÉDIA GALÁCTICA, volume LXVII, edição de 2102). AFROCIBERDELIA (de África + Cibernética + Psicodelismo) – s.f. – A arte de cartografar a Memória Prima genética (o que no século XX era chamado “o inconsciente coletivo”) através de estímulos eletroquímicos, automatismos verbais e intensa movimentação corporal ao som de música binária.
Praticada informalmente por tribos de jovens urbanos durante a segunda metade do século XX, somente a partir de 2030 foi oficialmente aceita como disciplina científica, juntamente com a telepatia, a pata física e a psicanálise.
Para a teoria afrociberdélica, a humanidade é um vírus benigno no software da natureza, e pode ser comparada a uma Árvore cujas raízes são os códigos do DNA humano (que tiveram origem na África), cujos galhos são as ramificações digitais-informáticas-eletrônicas (a Cibernética) e cujos frutos provocam estados alterados de consciência (o Psicodelismo).
No jargão das gangs e na gíria das ruas, o termo “afrociberdelia” é usado de modo mais informal:
a) Mistura criativa de elementos tribais e high-tech: “Pode-se dizer que o romance The Embedding, de Ian Watson, é um precursor de ficção-científica afrociberdélica”.
b) Zona, bagunça em alto-astral, bundalelê festivo: “A festa estava marcada pra começar as dez, mas só rolou afrociberdelia lá por volta das duas horas da manhã”.
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Para saber mais, assista ou
leia em várias graduações...
Dose leve: “Depois de descer até o “Sul Maravilha”, Chico Science & Nação Zumbi sonharam com travessias mais audaciosas. Os caranguejos com cérebro vislumbraram exportar o mangue beat de uma cosmopolita Recife para os ouvidos espantados do Velho Mundo”
reportagem de Luciano Marsiclia na revista Superinteressante
Dose mediana: “Baseada na tese "Chico Science & Nação Zumbi: um estudo sobre o hibridismo e as relações entre música popular, mídia e cultura", a reportagem reune músicos e estudiosos do assunto para contar a história do manguebeat a partir da trajetória de um dos maiores grupos de Recife.”
vídeo de Chris Almeida mostrando o hibridismo de nossa cultura, esse nosso jeito misturalista de ser. Disponível em http://vimeo.com/5700192
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Dose dupla: “Do caranguejo globalizado ao Maracatu Atômico, o Projeto Mangue buscou a universalização de nossas raízes...”
Nesse texto encontrei uma frase linda do Chico Science que queria ter colocado ela na minha dissertação. Fala da esperança, não aquela de “quem espera sempre alcança/ três vez salve a esperança”, que nos move, nos mostra possibilidades e então
A esperança é quando a dor presente nos faz tentar outra vez.
A possibilidade é o movimento do mundo, diz e-Boa...
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Sódiversão...
Baixe o CD Chico Science e Nação Zumbi – Afrociberdélia
Afrociberdelia é o segundo álbum estúdio da banda lançado em 1996.
Trecho final do programa Ensaio com Chico Science & Nação Zumbi, com depoimentos bem lindos dele, destaco dois nesse vídeo:
“Vamos tocar uma música que fala desta miscigenação, desta mistura, de que não importa onde você esteja, em que lugar você está do Brasil, mas o que você tem e o que você gosta , de juntar estas coisas e fazer a sua diversão e fazer disso o seu bem estar: etnia.”
Somos todos juntos uma miscigenação
E não podemos fugir da nossa etnia.
Todos juntos uma miscigenação
E não podemos fugir da nossa etnia.
Índios, brancos, negros e mestiços
Nada de errado em seus princípios.
O seu e o meu são iguais
Corre nas veias sem parar.
Costumes, é folclore, é tradição.
Capoeira que rasga o chão
Samba que sai da favela acabada
É hip hop na minha embolada.
É o povo na arte, é arte no povo
E não o povo na arte, de quem faz arte com o povo.
É o povo na arte, é arte no povo
E não o povo na arte, de quem faz arte com o povo.
“Palmeiras balançam no Maracanã. O maracá de prata do Guriatã comanda o Batalhão de Ouro. No encalço do boi, a comunidade pulsa no sotaque da matraca. “
Quando vou pro Maranhão vou para assistir ao Boi de Maracanã. Claro que vejo todas as brincadeiras e tento assistir a maior parte da festa, mas aos poucos fui afunilando o que gosto e não só a brincadeira, mas as pessoas que estão nela, passam a fazer parte da viagem ao Maranhão e sua encantaria, de uma viagem maior.
Boi de 2009, lindo, lindo!
“Maracanã é bairro da zona rural de São Luís que mantém viva (e crescente) a tradição do bumba-meu-boi de matraca – ou sotaque da ilha.”
O que me apaixonou no Maracanã foi que eles fazem o auto do Boi todo ano, coisa que está ficando cada vez mais rara. Adoro assistir ao batizado do Boi onde algumas pessoas da comunidade cantam longas ladainhas em latim.
Humberto no batizado do Boi de 2009
Outra paixão é o Guriatã, o cantador do Maracanã...
“Nascido em 1939, Humberto Barbosa Mendes tem o hábito do boi desde menino. Figura emblemática, iniciou-se como compositor e intérprete de toadas aos 12 anos de idade. Aos 34, tornou-se Cantador Humberto do Maracanã. Hoje é reconhecido pelo Ministério da Cultura como Mestre em Cultura Popular e um dos maiores divulgadores da tradição musical maranhense. “