4º Movimento: New teachers na rede
-mestres-griôs na pajelança quilombola fandangueira-
Quando os futuros são incertos, porque não seguem uma lei ou uma ordem, todas as possibilidades são imagináveis.[1]
Aproprio-me das palavras do poeta Manoel de Barros porque ele dá uma forma mais bonita às minhas desculpas, às minhas sinceras desculpas, por mais esse pedido de licença.
Não é exatamente minha pretensão à transgressão, mas digamos que, neste escrito, me dei a liberdade de ter esta tal luxúria de que nos fala o poeta, a que amplia sentidos de palavras, e, então, venho aqui narrar uma experiência pedagógica sim, e, portanto, passível de fazer parte de uma dissertação defendida nesta ilustre faculdade de educação; uma experiência de aprendizado na qual fui transcendentalmente orientada por um encantado ou um avatar, como preferirem.
Avatar é o nome micreiro daqueles bonequinhos que você pode montar na sua maquininha, escolhendo essências – cor e forma do cabelo, vestimenta e adereços – e que passa a ser sua imagem na Internet, seu ser digital em jogos e sites de diversos relacionamentos.
Mas, alerta meu Houaiss, avatar, na Índia, designa um ser divino que desce à terra em forma materializada, que pode ser, entre outras, humana, e acho que foi exatamente isso, ou mais ou menos isso, ou algo aproximado a isso, que me aconteceu..."
O 4o.Movimento de minha dissertação foi parcialmente apresentado no IV FALA outra ESCOLA.
Clique aqui e veja um pouco dessa apresentação.
Veja também do 4o. Movimento - Gilberto Gil, O eterno rei Mu dança
[2] BARROS , Manoel. Retrato quase apagado em que se pode ver perfeitamente nada. Poema VII sobre uma ilustração de Karmo.